terça-feira, 5 de março de 2013

Limeriques 2



Escravo Jó
Numa fazenda afastada
Que fica bem no meio do nada
Coitado
É açoitado
O escravo Jó, que coisa errada

Limpo e sujoSe sujando com o dinheiro de todo mundo
Com o caráter totalmente imundo
Que supimpa
Nossa carteira limpa
E o povo imitando surdo-mudo

CriticaVivem me chamando de crítico
E isso é realmente mítico
Preciso falar
E o país andar
Pois não moro em um Brasil paralítico

Guerra divinaNum país laico como o vosso
Não entendo porque Padre Nosso
Espiritísmo
Ateísmo
É motivo de guerra, desrespeito e chumbo grosso

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