sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Faz tempo
Faz tempo que não vejo o horizonte
Faz tempo que não ouço um conselho
Faz tempo que não lembro a minha idade
Faz tempo que estou solitário
Pois problemas tenho aos montes
Não consigo definir começo, fim e meio
Peço a Deus piedade
Por ter sido um falsário
terça-feira, 28 de agosto de 2012
A Perdida da Rua de Baixo
A Perdida da Rua de Baixo
Há uns treze ou quatorze anos, aqui nessa região da cidade, morava uns senhores vadios, bêbados, malandros sem caráter. Moravam numa casa antes vermelha, agora rosada, pois fora desbotada pelo tempo e pela falta de cuidados. Não era muito grande, muito menos bela, pois as paredes descascadas e o jardim que mais parecia uma mata virgem passavam a imagem de um local desolador, amaldiçoado, sombrio, digno de ser cenário de um filme de Hitchcock.
Nesta mesma pré-histórica residência, morava uma menina com cerca de vinte e cinco anos de idade, morena dos cabelos cor da noite, desnutrida de tão magra que era, tinha dentes podres e tortos, usava roupas amassadas e remendadas, além de ter fama de perdida. Era a Perdida da Rua de Baixo.
O porquê desse apelido eu realmente não sei. Deve ter sido coisa do Seu Maneco, um velho metido a sábio, que vivia cantarolando os fatos da vida alheia pela cidade. Mas o que interessa é que ninguém aqui da rua conversava com a tal moça, nem mesmo passavam pela mesma calçada que ela. Minha vó dizia a nós, homens-meninos da família, que não devíamos nem mesmo cruzar nossos olhares com os dela, pois aquela menina continha a tentação da perdição cravada no olho.
Mas éramos garotos, não ligávamos para que os mais velhos diziam. Sempre que podíamos, ao fim da tarde, acompanhávamos de longe aquela alma esquálida ir até o bar do Pedrão, comprar cigarros e umas latinhas de cerveja, daquelas bem vagabundas mesmo, e voltar para a casa com as mercadorias. De vez em quando, um dos vadios acompanhava a garota. Isso muito raramente, quase nunca.
Teve uma tarde, daquelas de inverno, bem frias, que ela, ao término de sua rotina diária, em vez de seguir de volta para casa, a infeliz menina ficara sentada na guia de uma calçada próxima, fumando e degustando uma latinha de cerveja. Eu e alguns amigos observávamos de longe a cena:
- Então cambada, vamos lá falar com a menina ou vamos ficar aqui olhando para o céu?-perguntou Luiz Paçoca, um chegado meu, o mais velho de toda a turma
-Sei não, eu disse ressabiado, pode ser que dê encrenca se os adultos descobrirem.
-Larga de frescura irmão. “Vamo” lá cambada- falou Pequito, um dos garotos, se levantando e atravessando a rua, indo em direção à menina.
Para o resto, só nos sobrava acompanhá-lo. Pedrão, o mais malandro, foi logo sentando ao lado da menina e dizendo:
-E então, minha filha, qual é tua graça?
-Vai cuidar da sua vida, moleque.
- Bom, se não vai dizer, vou ter que te chamar de Estranha. Prazer Estranha, sou o Pedro- disse ele, estendendo a mão em direção à “Estranha”.
-Servidos?- perguntou ela, nos oferecendo um maço de cigarros e uma lata de cerveja.
Imediatamente, os garotos, com exceção de mim e do Ezequiel, garoto roliço e de baixa estatura, sentaram ao lado da menina, pegando cada um o cigarro e a bebida. Eu, junto com meu “parceiro de pureza”, fomos nos sentar num banquinho ali perto, nos reservando a apenas escutar a conversa:
-Então, “cê” é o que daqueles caras?- perguntou Lindu, primo do Pedrão.
-Mulher, amante, escrava... Defina como você quiser.
-Fazia o que antes de vir para cá?- indagou Pedrão, em meio às baforadas de cigarro.
-Garoto, nem queira saber- disse ela, gargalhando
Todos riam agora. Eu ria também. Conforme a conversa se desenrolava, descobríamos coisas realmente horríveis. Descobrimos que ela era de uma família rica, mas havia saído de casa para se entregar para o mundo das drogas. Descobrimos também que ela havia abortado várias vezes, pois os tais vadios que moravam com ela viviam estuprando-a. Em certo ponto da conversa, ela nos segredou que na manhã seguinte sairia da cidade:
- Vai para onde, mulher?- questionou Luiz, quase cuspindo a cerveja que estava bebendo.
-Sei lá. Vou me perder pela vida.
-Tem certeza?
-Absoluta. Estou cansada dessa cidade, desse povo. Se eles fossem como vocês, não tivessem preconceito com as diferenças, tudo bem. Mas são frescos, bando de saco de pus. Me dão nojo.
-Então vá e seja feliz- disse Luiz, que estaria comovido, se não estivesse bêbado.
A Estranha agradeceu as palavras, se levantou, enfiou as latas vazias numa sacola, jogou as bitucas de cigarro no chão, e foi embora, cambaleante. Foi indo, indo, sem olhar para trás. Mesmo depois dela ter ido, ficamos ali, sentados, comentando a conversa com a garota e como todos nós fomos injustos com ela durante um longo tempo. Infelizmente, só fomos perceber isso tarde demais. Era oito da noite quando nos despedimos uns dos outros e voltamos para a casa.
Na manhã seguinte, logo que levantei fui até à casa rosa-desbotada, para ver se encontrava vestígios da Perdida da Rua de Baixo. Chegando lá, percebi uma grande briga, com os residentes da mesma gritando feito animais, culpando uns aos outros pela saída da menina. Parece que nem mesmo eles sabiam da fuga da garota. Voltei para casa desgostoso, pois queria falar com a Estranha, nem que fosse por dez minutos. Queria pedir desculpas pelo receio idiota do dia anterior e desejar uma boa viagem a ela.
Passaram-se alguns meses até quando voltaram a falar dela aqui, pela cidade. Disseram que tinha fugido com um rico comerciante da região, e que iriam se casar em breve. Outros, falaram que ela fora pega se prostituindo nas cidades vizinhas. Alguns chegaram até mesmo a falar que fora morta pelos ex-companheiros (que agora não moravam mais por aqui) e seu corpo tinha sido desovado num terreno abandonado que tinha aqui por perto. Enfim, tudo fofoca, coisas não comprovadas.
Até hoje nenhum de nós tivemos mais notícias da Perdida da Rua de Baixo.
sábado, 25 de agosto de 2012
Um Joystick, um violão
Esse vlog aqui é muito bom. Recomendo principalmente para quem gosta de video games
http://www.youtube.com/watch?v=ibo6TRyIX98
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Saudades dos momentos passados
Que saudades dos momentos passados
Dos louros conquistados
Das vitórias gloriosas
Das noites calorosas
Que tardavam a chegar
Um dia voltarei para a terra prometida
Terra saudosa e por mim querida
Onde fui feliz
Mas deixar que deixei escapar por um triz
Antes de me auto amaldiçoar
Ainda chegarei ao final
Terei um descanso real
Dormirei ao lado da minha amada
Terei filhos e amigos camaradas
E de hoje irei me lembrar
Mas enquanto aqui estou
Zelando pelo que ainda restou
Fico sonhando
E lembrando
Só me resta a minha antiga felicidade declamar
Dos louros conquistados
Das vitórias gloriosas
Das noites calorosas
Que tardavam a chegar
Um dia voltarei para a terra prometida
Terra saudosa e por mim querida
Onde fui feliz
Mas deixar que deixei escapar por um triz
Antes de me auto amaldiçoar
Ainda chegarei ao final
Terei um descanso real
Dormirei ao lado da minha amada
Terei filhos e amigos camaradas
E de hoje irei me lembrar
Mas enquanto aqui estou
Zelando pelo que ainda restou
Fico sonhando
E lembrando
Só me resta a minha antiga felicidade declamar
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Hoje me perguntaram...
Hoje me perguntaram o porque que nós, adolescentes, somos tão instáveis emocionalmente. E eu respondi: A culpa não é nossa, e da sociedade.
Nós reclamamos tanto deles, mas muitas vezes nem sequer perguntamos quais são os problemas deles. Muitos pais vivem culpando eles, mas nunca perguntam da causa do nervosismo ou grosseria. E a culpa é dos pais? Nem sempre.
A atual sociedade anda exigindo muito dos dois lados. Os adolescentes que muitas vezes não tem opções de divertimento em sua cidade e os perigos da violência nas ruas, conhecida também como guerra entre gangues, onde mesmo se o jovem não participa de uma, ele acaba apanhando por estar entre os vândalos. Além, é claro, de pessoas para conversarem, pois, apesar de terem amigos, eles muitas vezes não dão conselhos de nível, digamos, familiar. As vezes, dependendo do amigo ( se é que podemos chamar essas pessoas de amigo) o conselho não deveria nem ter sido dado, pois são conselhos que nos levam para um caminho errado, nos desviam de nossa rota. Essa falta de alguém para conversar acaba nos deixando deprimentes, irritados, pois para nós, no ápice da raiva, esse descaso significa ódio das pessoas para conosco, significa que não somos importantes, que ninguém nos ama e de que ninguém precisa de nós. Um pensamento exagerado, irreal e precipitado, é claro. E isso tende a piorar cada vez mais. Essa é a causa da nossa instabilidade.
Mas eu entendo o lado dos pais. A extensa jornada de trabalho impede o encontro com os filhos, além dos problemas da casa ocupam a cabeça desses senhores. Mas isso tem solução. Não peço para os pais largarem o trabalho ou deixarem de resolver os problemas da casa, mas sim para tentarem passar mais tempo em casa, e reservarem um tempinho para conversar com os filhos e tentar ajudar com seus problemas.
Enquanto a vocês, jovens, não se envergonhem. Contem para os seus pais quando precisarem de ajuda. É bom e não doí.
Agora é com vocês. Conselho vindo da família é melhor que conselho de amigo? Todos os nossos problemas podem ser resolvidos através de conselhos ou alguns só nós podemos resolver? A ausência dos pais pode afetar na educação dos filhos? Essas ficam para vocês responderem.
De conselho, fica de dica aos adolescentes de que nunca estamos sozinhos no mundo. Aos pais, mantenham seus filhos por perto, e sempre que eles precisarem de abraço, abracem eles. Cuidado, se vocês não abraçarem seus filhos, a rua abraça
Novos 52
Esta nova geração da DC está demais. Recomendo A revista Batman, A sombra do Batman, Liga da Justiça e Dark. Garanta já a sua edição. Recomendado para quem acompanhava a antiga cronologia e mais ainda para quem quer começar a entrar nesse maravilhoso mundo agora.
PS: Para quem não assistiu, assistam o novo filme do Batman. Não tem relação com a nova cronologia, mas é muito bom e merece ser assistido.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Política 2012
É pessoal, temos que tomar cuidado com quem vamos eleger esse ano. Se eles já estão sujando nossas ruas (como em todo ano político,aliás), o que não vão fazer com a nossa população quando eleitos?
Enquanto isso, na nossa atual sociedade...
Infelizmente essa é nossa atual sociedade. Onde vamos parar com essa insensatez e banalização da vida?
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Hoje me perguntaram...
Hoje me perguntaram qual é o principal problema do Brasil. E eu respondi: o que estraga o Brasil é o brasileiro.
Eu tenho muito orgulho de ser brasileiro. Sou extremamente ufanista. Mas os brasileiros não me ajudam a aumentar esse sentimento. É, para mim e para a maioria dos moradores desse imenso país, um enorme sofrimento assistir os noticiários e ver cada vez mais escândalos políticos, mais favelas sendo dominadas pelo tráfico, mais violência nas ruas, mais vitimas de acidentes de trânsito, entre outros desastres.
Quando será que isso vai acabar? O Brasil pode evoluir muito mais rápido se eles não existissem. Imagine ver um Brasil rico, dentre os principais países do mundo, exemplo tanto culturalmente quanto politicamente.
Quando será que nossos governantes vão tomar vergonha na cara e parar de roubar esse povo que tanto trabalha? Claro que existem muitas exceções, mas a maioria dos políticos está envolvida em escândalos, esquemas de roubos e desvio de verbas. Quando será que eles vão perceber que se esse dinheiro for dedicado às pessoas e áreas certas, eles vão fazer um ótimo trabalho e ainda ganhando a nossa confiança, garantindo assim um longo período no poder.
Mas a culpa não é só dos governantes. Nós também temos culpa no cartório. Quando nós não cumprimos o nosso dever, quando roubamos alguém, quando infringimos as leis de trânsito, quando deixamos de estudar, então, é um enorme erro. Quando largamos os estudos para ir trabalhar ou, para piorar a situação, só por preguiça, deixamos de dar ao Brasil um ótimo profissional e uma grande oportunidade de evolução econômica, pois, um ótimo profissional pode não fazer tanta diferença, mas vários vão mover esse país de uma maneira espetacular. Portanto, primeiro os estudos, depois, se Deus quiser, o sucesso.
Por falar em trabalho, vou comentar sobre um dos principais problemas brasileiros, justamente o que mais me irrita: a desvalorização do trabalhador brasileiro. Como é que em um país que está buscando a evolução pode, em sã consciência, pagar um salário vergonhoso, para não dizer ridículo, para os profissionais que mais ajudam esse país. Não desmerecendo profissionais como lixeiros, enfermeiros, médicos, entre outros digníssimos profissionais, mas sim dando destaque para os professores e policiais, pessoas que admiro por sua extrema competência, vontade e profissionalismo para com um país que os trata como um nada. Os primeiros, que tanto zelam pelo conhecimento de nossos filhos, trabalham um dia inteiro para poderem se sustentarem, e ganham valores que não valem nem mesmo a dedicação que eles tem ao passar noites e finais de semanas preparando e corrigindo provas, fazendo o possível para passar a maior quantidade de conhecimento para seus alunos. Mas eles são pessoas tão esforçadas que não desistem diante dos obstáculos, pois fazem isso por amor. E é esse o maior motivo por qual eu tanto respeito essa profissão. Os segundos, que tanto zelam pela nossa segurança, passam dias e noites rondando as ruas à procura de pessoas e atos que podem denegrir a nossa sociedade, arriscando suas vidas, e ganhando, no bom português, uma merreca. Mas mesmo assim, cumprem o seu trabalho com muita honra e dedicação. E é por isso que eu os respeito, e critico as pessoas que generalizam dizendo que policias são todos corruptos, fama ganha graças às ovelhas negras da organização.
Enquanto esses profissionais dão duro na busca de tornar o Brasil um pais melhor, pessoas ( prefiro não usar o termo profissionais para me referir a eles) oportunistas ganham cerca de 3 milhões de reais para passar 90 minutos correndo atrás de um pedaço de plástico redondo ( vulgo bola) , e que eu aposto que muitos ( mais uma vez, não generalizarei) riem da nossa cara, mergulhados no dinheiro, e estão “defecando e andando” para o resto dos brasileiros. E ainda existem aqueles que se matam, literalmente, porque seus times perderam ou fizeram qualquer outra coisa que os torcedores não gostaram. Bando de idiotas, para, novamente, não dizer coisa pior. Nesse quesito, concordo com o grande jornalista Carlos Nascimento: O Brasileiro já foi mais inteligente.
E você? Acha que esse nova geração vai levar o Brasil para uma classe mais evoluída? Será que um dia o Brasil será respeitado não só pelos brasileiros como também pelos outros países? Será que um dia os professores e policiais terão seu valor reconhecido pelos governantes? Será que um dia o brasileiro finalmente vai “abrir o olho e acordar para a vida”? Respondam-me se forem capaz.
Finalizando e aconselhando: defenda o nosso país com todas as suas garras, faça desse país o melhor do mundo. Nós dependemos de você. Não deixe o país ser formado só por brasileiros, mas sim, por brasileiros vencedores.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Experiências de vida
Uma vez jogaram-me pedras. Com elas fiz minha fortaleza.
Uma vez colocaram obstáculos no meu caminho. Elas, juntas, hoje formam meu pedestal.
Uma vez apontaram meus erros. A superação desses erros hoje é minha conquista.
Uma vez fui abandonado desprevenido. Hoje sei me adaptar às situações e valorizar quem merece.
Uma vez me disseram que ninguém acreditaria no meu potencial e nem ficaria ao meu lado nos momentos ruins. mas acontece que uma vez um homem morreu pendurado numa cruz por minha causa e mesmo assim, é quem me ajuda nos piores momentos e nunca me abandonará. Isso sem cobrar nenhum valor material.
Pessoas invejosas e egocêntricas são horríveis, não é?
Uma vez colocaram obstáculos no meu caminho. Elas, juntas, hoje formam meu pedestal.
Uma vez apontaram meus erros. A superação desses erros hoje é minha conquista.
Uma vez fui abandonado desprevenido. Hoje sei me adaptar às situações e valorizar quem merece.
Uma vez me disseram que ninguém acreditaria no meu potencial e nem ficaria ao meu lado nos momentos ruins. mas acontece que uma vez um homem morreu pendurado numa cruz por minha causa e mesmo assim, é quem me ajuda nos piores momentos e nunca me abandonará. Isso sem cobrar nenhum valor material.
Pessoas invejosas e egocêntricas são horríveis, não é?
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Imagine- John Lennon
Estou aqui para recomendar uma ótima música para vocês escutarem. Uma música que o mundo inteiro deveria escutar e aprender com ela. Como já me disseram antes: "A globalização simplificou e amaldiçoou o mundo. Hoje vivemos todos a mesma sociedade e estamos matando cada vez mais nossos irmão".
Vale a pena escutar e tentar captar a mensagem e coloca-la em prática.
http://letras.mus.br/john-lennon/90/
Vale a pena escutar e tentar captar a mensagem e coloca-la em prática.
http://letras.mus.br/john-lennon/90/
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Hoje me perguntaram ...
Hoje me perguntaram o que é o amor. E eu respondi: Amor é algo indescritível.
O amor é um ato sobre humano. Divino, para ser mais exato. Quem ama não precisa de mais nada, pois esse sentimento é o suficiente para nos entreter por horas, e muitas vezes nos tirar o sono, a fome, a sede e outras coisas mais desimportantes. Só quem ama ou já amou sabe disso.
Infelizmente, o amor está sendo desvalorizado ultimamente. Hoje ele é tratado por muitos como algo desnecessário, coisa de gente burra e atrasada. Por outras, algo passageiro, de época e com prazo de validade. Poucos amam verdadeiramente. Poucos sabem o verdadeiro significado da palavra amor.
O amor não aparece do nada, mas sim nasce da alma e do coração. Afinal, o maior amor que existe sai de dentro do ser humano. O amor entre uma mãe e seu filho é imenso, insuperável e eterno. Até mesmo o ser mais frio, mais ignorante, não resiste ao amor por alguém que saiu de seu ventre ou, no caso dos pais ( com algumas exceções) do ventre da mulher que ele ama.
Mas nem tudo está perdido. Nem eu, nem muitos e muito menos Deus desistiu da humanidade. O amor ainda está na luta e muito resistente, por sinal. Ele ainda deve progredir e evoluir muito ao longo dos tempos. Só espero que essa próxima geração saiba valorizar mais o amor, e aproveitar tudo de bom que ele oferece. Não digo próxima geração desacreditando na atual, afinal, ela está apenas no começo, tem muito do que aprender. Eu tenho muito ainda para aprender.
Ou será que não? Será que já não nascemos sabendo o que é o amor e dos benefícios que ele nos trás? Será que quanto mais envelhecemos, mais desacreditamos nele? Será essa a razão das crianças serem mais amorosas e sentimentais do que nós, adultos e adolescentes?
Respondam vocês mesmos essas perguntas. Para finalizar, meu recado: ame enquanto pode. Ame a vida, ame sua família, ame seus amigos. Ame sem preconceito, sem limite, sem se preocupar com os problemas mundanos. Enfim, ame você mesmo.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Brasil e os eventos esportivos
Hoje me peguei perguntando como é que um país como o Brasil quer ser sede dos dois maiores eventos esportivos sem nem mesmo investir no país. Até agora muito pouco foi divulgado sobre os avanços nas construções dos estádios para a copa de 2014 e sobre os projetos para as olimpíadas de 2016.
Na minha humilde opinião, esses eventos só vão atrapalhar mais ainda o desenvolvimento do nosso país. Sim, teremos lucros com o turismo, mas como vai ficar a questão dos transportes públicos, as vias públicas, a segurança das nossas cidades e os locais de repouso, que devem estar totalmente resolvidos para melhor acomodação desses turistas? Se o governo não investe no país normalmente, imagina se ele terá tempo de investir no Brasil quando estiver ocupado cuidando dos assuntos esportivos? Sem contar, é claro, que os políticos vão aproveitar que a imprensa se dedicará totalmente aos eventos e roubar ainda mais do povo. Resumindo, acho que um país que ainda tem tantos problemas internos não pode sediar e se dedicar a uma questão mundial como a copa e as olimpíadas. Mas ,infelizmente, só nos resta rezar e esperar pelo melhor que o Brasil poderá fazer.
Sem contar que o esporte brasileiro anda um tanto quanto precário atualmente. Basta conferir nossa posição nos quadros de medalhas da olimpíada de 2012. Ou melhor, para o Brasil, as olimPIADAS de 2012.
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