segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LUTO


                                               
                                                             LUTO

    Ando em luto pela vida
    Pelos homens que não sabem amar
    Pelas crianças que não puderam viver
    Pelos injustiçados que só terão justiça no céu

    A cada morte, a cada dor
    O mundo fica pior
    Fica negro
    Afundado em lágrimas

    Rezo para Deus
    Imploro para os céus
    Mais dignidade a esse mundo
    Mais amores a esses nosso bosques

    Sonho com o dia
    Em que se apagarão as chamas da dor
    Em que as almas injustiçadas se levantaram
    E poderemos dizer: Esse é meu mundo




 Post feito em memória às vítimas de Santa Maria. Que Deus abençoe suas almas e suas famílias

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mundo Canibal Games

 Estou aqui para recomendar esta excelente série de vídeos. São vídeos engraçados, onde os irmão Rodrigo e Ricardo Piologo comentam alguns jogos, de forma engraçada e fora dos padrões dos canais especializados em games. Vale conferir



Primeiro vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=hKgYes4Sc9I

Atenção: Os vídeos podem conter palavrões ou palavras inapropriadas para menores. Apesar dessas palavras e atos obscenos serem censurados, os vídeos podem incomodar as pessoas mais conservadoras. Fica dado o conselho.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Hoje me perguntaram...



Hoje me perguntaram o que fazer quando se está apaixonada (o) por um amigo (a). E então eu respondi: O que o coração decide, a cabeça não muda.
 É muito difícil quando você percebe que quer algo mais com aquela pessoa que está sempre por perto, rindo com você, mas só quer sua amizade. Se apaixonar por um amigo é bem mais complicado que se apaixonar por qualquer outra pessoa, pois o grau de proximidade acaba atrapalhando o relacionamento entre os dois e, se um dia o namoro acabar, a amizade pode ser que não volte, ou se voltar, será bem estranho para ambos os lados.
 Não sei porque o coração é assim tão sacana para nos fazer apaixonar por quem não devíamos. Eu entendo porque é assim tão difícil namorar um amigo ou uma amiga. Vocês passam tanto tempo juntos, conversam tão à vontade sobre vários assuntos, que parecem que são irmãos. Por isso, uma relação amorosa parece tão impossível ou difícil.
 Amar e não ser amado é a pior dor que uma pessoa pode sentir. Eu sei disso e sei que a maioria das pessoas que está lendo esse texto também sabe. Passar os dias, meses e anos só com aquela pessoa na cabeça, indo dormir pensando nela, acordar pensando nela... É insuportável, eu sei. Pior ainda é quando o amado ou a amada está sempre ao nosso lado, quando a pessoa é um (a) amigo (a). A sensação de ver mas não poder tocar, conversar mas não poder dizer o quanto você ama ela, ficar apenas admirando... É horrível. Não estou dizendo que um namoro entre amigos é impossível. Muitos casais foram amigos antes de casarem e terem filhos. É uma coisa que não vemos todos os dias, mas existem.
 Mas temos que ser fortes, temos que reagir a essa força arrebatadora que parece que vai nos matar a qualquer momento. Não podemos passar a eternidade pensando que aquela pessoa é o amor da sua vida. Chaga um tempo em que devemos desistir e partir para outra. É difícil, mas todos nós conseguimos.
 Você acha impossível um namoro entre amigos? Porque amamos quem não devemos amar? Como esquecer uma pessoa que está todo dia ao seu lado? O que vale mais: o amor ou a amizade? Respondam-me.
 Meu conselho de hoje é: Nunca desista de um amor, mas se ele se mostrar muito difícil de ser conquistado, parta para outra. Afinal, existem 7 bilhões de pessoas no mundo.  Não pode ser esse o seu único amor não é verdade?

domingo, 13 de janeiro de 2013

Um pouco de cultura brasileira #3

                                                                CAETANO VELOSO



ELIS REGINA

Alô, alô marciano
http://letras.mus.br/elis-regina/87856/

Canto de Ossanha
http://letras.mus.br/elis-regina/87854/



MARIA RITA

Encontros e despedidas
http://letras.mus.br/maria-rita/73647/

Me deixas loucas
http://letras.mus.br/maria-rita/me-deixas-louca/



CHICO BUARQUE

Roda viva
http://letras.mus.br/chico-buarque/45167/

Geni e o Zepelin
http://letras.mus.br/chico-buarque/77259/


LUIZ GONZAGA

ASA BRANCA
http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47081/

Baiãohttp://letras.mus.br/luiz-gonzaga/261208/


ULTRAJE A RIGOR

Inútil
http://letras.mus.br/ultraje-a-rigor/49189/
Nós vamos invadir sua praia
http://letras.mus.br/ultraje-a-rigor/41271/

Questões da vida #3




 Brasil… ah, meu Brasil brasileiro... meu mulato estrangeiro...quero ver-te melhorar. Ah, esse meu querido país, quem me dera se ele fosse mais justo. Eta paisinho complicado. Um país onde o emprego que se resume a chutar uma bola por noventa minutos é mais valorizado do que ensinar durante horas e horas, correndo de uma escola para outra, suportando jornadas cansativas de trabalho, tudo em nome do futuro do país. Um confronto que ainda vai durar muito: bola X lousa. Nada contra o futebol, coisa que eu adoro, mas tudo contra a demasiada valorização do jogador, e a desembestada  desvalorização dos nossos amados mestres. Brasileiro adora coisas redondas como a bola e a cerveja (aquela que tem fama de descer redondo). Uma delas é a bunda. Ah, a bunda, a paixão nacional, presente no país inteiro, seja na praia, nos parques, na publicidade a até em Brasília, nosso maior produtor de cagadas nacionais. Brasília... isso me lembra que o Brasil, além de ser o país do carnaval, do futebol, e claro, da bunda, é o país do circo. E devemos isso ao senhor Juscelino Kubitschek, responsável pela criação da cidade do circo, Brasília. Ah, o Planalto... O lugar perfeito para os mágicos que somem com nosso dinheiro, com os equilibristas e contorcionistas que fazem poucas e boas para continuar no poder, os animais que ocupam vários dos ministérios e cadeiras parlamentares... e o povo, aonde entra nessa história? Somos os palhaços que sustentam os outros artistas, é claro. AHHHHHHH BRASIL, O QUE FAZEMOS COM VOCÊ, SEU DANADINHO? Rezar para que melhore, e depositar nossa reza na urna eletrônica. Que Deus nos livre do mal, amém.           

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

Hoje me perguntaram...



 Hoje me perguntaram sobre a evolução dos desenhos animados. E eu respondi: o que seriam dos desenhos de hoje sem os desenhos antigos.
 O que eu quero dizer é que os desenhos antigos são piores em resolução, mas bem melhores quando se trata de história. Tomemos como exemplo os antigos desenhos da Hanna Barbera, que é o alicerce de todos os nossos desenhos atuais. É bem visível essa influência principalmente nos remasterizados derivados da empresa, como Os Flintstones, Scooby Doo, As Meninas Superpoderosas e Corrida Maluca. Alguns deles nem mesmo sofreram mudanças na história, apenas foram editados para melhorar a imagem, e outros sofreram mudanças na história (foram regravados), mas permanecem com a mesma cronologia.
 Não que as novas histórias são ruins, mas a questão é que elas são mais complexas. Como antigamente o custo de um capítulo de um desenho animado era muito caro, e as tecnologias eram poucas e primitivas, o enredo tinha que ser mais simples e objetivo, e a história do próximo episódio era muitas vezes independente da história anterior, pois como o público alvo eram as crianças, nada poderia ser muito enrolado ou complexo.
 Já os de hoje, que julgo eu serem mais direcionados ao público adolescente, contêm uma ideia mais adulta e complicada porque os jovens atuais possuem um entendimento maior, algo que já é natural da evolução.  Não que as crianças de antigamente eram, vamos dizer, mais “burras” que as de hoje, mas é que naquele tempo os assuntos eram tratados com mais delicadeza, de um jeito mais sutil. Portanto, o entendimento dos desenhos também depende da sociedade em que vivemos.
 Resumindo, tantos os desenhos antigos como os atuais são bons. Se você gosta de histórias mais simples e clássicas, aposte nos desenhos antigos. Se você prefere desenhos com um visual melhor e histórias mais agitadas, assista aos mais recentes.
 Agora quero sua opinião: Você prefere qual tipo de desenho? Qual deles você acha que tem mais importância na história da televisão?
 Para finalizar, digo apenas que aproveitem essas atrações enquanto elas ainda passam na televisão. Nada impede que os atuais virem antigos, e os antigos, infelizmente, apenas uma lembrança guardada na memória.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Quem foi Amaral Baptista?


Antônia Brasileira, 85 anos, olhar firme, pensamento distante. Uma mulher bondosa, da confiança de todos da cidade, que era pequena, porém aconchegante.
 De tanto ouvir as histórias do povo, era o principal “monumento histórico” de Canto Doce. Então, inspirado pela vida da moradora, um jovem escritor resolve ir conversar com ela e propor a escrita de um livro com base em suas lembranças. Afinal, ela sabia da vida de cada morador e ex-morador da cidade, as histórias das antigas construções, dos fatos marcantes da cidade e, principalmente, da vida de Amaral Baptista, falecido ex-prefeito da cidade, com quem ela foi casada por 45 anos. Esse interesse pela vida do finado homem foi despertado no jovem repórter e em toda a população por ele ter sido um político sempre íntegro, nunca se envolvendo em escândalos políticos. Todos achavam que, por detrás dos panos, ele desviava uma “verbinha” aqui e ali.
 Após fazer a proposta e ela ser aceita, o escritor (não sabemos o nome dele) logo começou a fazer os preparativos. No dia seguinte, assim que chegou na casa da entrevistada e tirou o caderno de anotações da mochila, foi questionado pela mulher se eles podiam começar com a história do Amaral, pois ela tinha umas revelações a fazer. O jovem se desculpou e disse que era muito sistemático, e iria escrever essa história apenas no final, quando o livro estivesse quase pronto. A senhora concordou, mas um pouco contrariada. 
 A população fazia a mesma pergunta para ele: “Quando vai sair a história do Amaral, hein?” e ele sempre respondendo: ”Calma, esse dia logo chegará”. Após vários meses enrolando D. Antônia, ansiosa para contar a história de seu falecido marido, chegou o grande dia. Mas, junto com o carro do homem, chegou também uma ambulância. A mulher havia morrido de infarto fulminante naquela manhã.
 O homem, com medo de ser linchado pela população, por não ter registrado a história do ex-prefeito, foi embora daquela cidade, sentindo-se um fracassado.
 Essa foi uma história que entrou por uma porta e saiu por outra, e quem quiser mais uma, que conte outra.