quinta-feira, 25 de abril de 2013

PhET


 O PhET é um site pertencente ao site da Universidade do Colorado. Ele contém vários simulações de atividades que envolvem ciencias exatas e biológicas. Todas elas são bem dinâmicas e servem tanto para alunos do ensino médio que querem ampliar seu campo de conhecimento, quanto para professores que querem elaborar aulas mais divertidas e que querem cativar seus alunos. Altamente recomendável.

Endereço eletrônico do PhET: http://phet.colorado.edu/pt_BR/

sábado, 20 de abril de 2013

Hoje me perguntaram...





 Hoje me perguntaram o que eu acho dessa alienação da atual geração.  E eu respondi: perca de tempo.
 Muitos jovens de hoje em dia estão se alienando com coisas supérfluas, imbecis, desnecessárias. Chega a dar raiva ver adolescentes quase saindo no braço porque uma falou mal do cantor preferido da outra, ou então parar do lado de alguns garotos e ficar escutando aquela conversinha de qual garota é a mais gostosa do colégio, ou da rua, ou de qualquer lugar do mundo.
 Não que seja proibido falar sobre esses assuntos. Todo mundo pode e fala sobre isso, eu mesmo falo. São assuntos hereditários, como futebol. Todos conversam sobre isso e vão continuar conversando, não importa a época ou era. O problema é que determinadas pessoas não tem outro assunto.
 Alienação é quando uma pessoa fica centrada apenas a um determinado assunto, não muda de “estação”. Apesar de ser um problema de adultos também, os mais afetados ultimamente são os adolescentes. Influenciados por nossa atual mídia barata e corruptiva, que nos manipula a torta e a direita, eles estão parecendo cada vez mais marionetes do que seres racionais.
 E isso me amedronta, afinal, a atual geração é o futuro do país. E não queremos um futuro alienado. Os adolescentes cada vez mais a mercê da mídia, escutando somente o que ela diz que é bom, lendo somente o que ela diz que presta, assistindo somente o que ela diz que é interessante, perdem muito em nível cultural e educacional. Dando um exemplo simples, pessoas que só escutam músicas da moda e, alienadas a isso, não provam outros tipos de música e criticam as pessoas de gostos musicais diferentes, chamando essas pessoas de antiquadas e antigas, pois não escutam as músicas que a mídia intitula como boa. Na minha humilde opinião, Raul Seixas, Cazuza, Barão Vermelho, Legião Urbana, Michael Jackson e James Brown (o pai do VERDADEIRO FUNK) sempre vão ser melhores que Justin Bieber, Luan Santana, Michel Teló e Cia. Mas respeito todos os fãs deles, não critico ninguém por isso (apenas defendo meu ponto de vista) e não vou ficar discutindo isso aqui (Talvez em outro texto, tudo é possível). A alienação é exatamente isso. Quando duas pessoas ficam discutindo assuntos tolos como esse o tempo todo, sem nem mesmo escutar ou experimentar a opção que critica, e não mudam sua opinião ou ao menos seus argumentos que foram pré-concebidos, está sendo realizada uma alienação cultural.
 Mas não existe só esse tipo de alienação. Existe a alienação intelectual (a pessoa só estuda, lê e fica trancada em casa, se isolando do mundo exterior), a social (a pessoas só fica na internet, conversando virtualmente, ou isolada em algum lugar por algum motivo, sem manter nenhum tipo de contato físico com alguém em momento algum), a religiosa (a pessoa segue cegamente sua doutrina religiosa, seguindo tudo que o líder espiritual manda ou faz, sendo assim controlada por outra pessoa), a midiática (a pessoa segue tudo que a mídia manda e propaga, perdendo assim sua personalidade e vontade própria), entre muitas outras.
 Essas alienações cometidas pelos jovens podem acabar mudando dramaticamente nossa sociedade. Exemplo: essa alienação de que é muito melhor “ficar” do que namorar sério pode alterar, futuramente, o conceito de amor perfeito. Caso isso ocorra, será normal ver mães com dez filhos, sendo um de cada pai, e possivelmente o casamento será extinto, pois não vamos mais encontrar motivos para manter relacionamentos sérios, já que ir para cama cada dia com uma pessoa é tão bom. Agora, isso parece utópico e até engraçado, mas se pensarmos bem, não é impossível que isso ocorra. Portanto, nós jovens temos que tomar cuidado para não criarmos uma sociedade mais conturbada do que a atual.
 Você é alienado em algo?  Já foi? Acha que os jovens atuais estão muito alienados? Isso pode nos prejudicar no futuro? Ainda há salvação? Respondam-me
 Conselho básico: Não perca seu tempo se dedicando muito a determinado assunto. Aproveite cada coisa moderadamente, sem excessos ou exageros. Pense que esse mundo já tem louco demais, não precisamos de mais um.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Provérbio



 Existe, no Rio de janeiro, um sujeito muito esperto chamado Evaldo. Mais conhecido pela alcunha de Mosca, apelido adquirido por causa da baixa estatura. É um policial conhecido por lá, na rede de tráfico, por causa da sua malandragem. Ele consegue identificar de longe uma “distribuidora de drogas” e seus respectivos “funcionários”.
 Tutu também é um cara famoso lá na favela. Ele é um traficante pé de chinelo, que não tem um pingo de atenção, e vive se atrapalhando com as coisas.
 Um belo dia, o chefão do tráfico local chamou o Tutu e disse que desconfiava que o Mosca estava rondando a região, querendo descobrir onde funcionava a boca de fumo. A missão dada era simples: se Tutu encontrasse o policial rondando por ali, encheria o coitado de bala.
 Essa ordem era lei para Tutu, e ele, mais que rapidamente, foi botá-la em prática. Depois de uma semana de puro tédio, Mosca apareceu na boca, fantasiado de traficante. Segundo a gíria do morro, foi logo perguntando se tinha “mercadoria” naquele “comercio”. Tutu, ingenuamente ou por pura burrice, achou que Mosca se referia ao Mercado do Pito, que funcionava ali antes de falir e virar ponto de tráfico, disse que aquele comércio havia fechado. Mosca riu, revelou sua verdadeira identidade, e disse:” Graças a Deus começaram a fechar os pontos de drogas por conta própria. Tô cansado de fazer isso” e se foi. Tutu, gelado após o susto, pensou: “Bem que me disseram que em boca fechada não entra mosca”.  

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Doce ilusão



Hoje comemos o pão que outrora
fora vomitado por hora em hora
por homens desonrados, maus de espíritos
cuja melodia era nossos gritos.

Hoje somos livres e alegres
livres vivendo atrás das grades
Vivemos sem medo do inesperado
porque temer o novo certo, o errado?

Nossos pais, aqueles da infância sem tecnologia
que brincaram livremente na terra, jogaram bola na rua, lembrando com nostalgia
e vendo os filhos presos aos poucos metros quadrados do apartamento, sendo a nova criança
jogando video game, engordando, sem ver o sol e se alienando. Vivendo a boa infância.

Nossas ruas, modernizadas
sendo divididas com máquinas.
Aquelas que facilitam tanto nossa vida,  são a nossa salvação
e matam milhares por dia, criam tragédias e entristece um coração.

Que bom viver vendo as crianças livres na rua
correndo, conversando, mantendo a alma pura
e também roubando, se drogando, mendigando, sendo um precoce adulto
fazendo do nosso lindo mundo sua casa, pois dormem embaixo de um viaduto

Mas que maravilha possuir o poder do voto e da decisão
eleger quem acharmos merecedor de guiar nossa nação.
Quem se importa de se auto condenar
quando somos livres para votar?

Que orgulho ver o Planalto Central
colorido de bondade, de alto astral.
Políticos com a alma pura
e bolso sujo, que candura!

A sensação de ter assegurado os direitos humanos
que não serão violados por qualquer sujeito profano.
Que orgulho ter como presidente dos Direitos Humanos
um homem que considera todos os cidadãos dignos, menos os homessexuais e africanos.

Tem maior felicidade
do que viver na sociedade
que não tem nenhum problema, onde reina a comunhão perfeita?
Não é bom ser um cego social, o famoso otimista?






quarta-feira, 3 de abril de 2013

Hoje me perguntaram...




Hoje me perguntaram o que eu acho das eleições. E eu respondi: E um momento em que não podemos nos levar pelos impulsos.
 Os políticos (que nessa época do ano vivem pelas ruas e adoram prometer as coisas) nem sempre cumprem tudo aquilo que prometeram no ano eleitoral. Nós não podemos nos deixar levar pelas emoções e pelo impulso, acreditando que o candidato realmente vai construir mais escolas na mesma semana em que assumir ou acabar com o desemprego 5 horas após assumir o poder. Isso tudo é balela.
 Meras promessas ou conversas não podem influenciar na nossa decisão. Temos sim é que analisar o caráter da pessoa, ver os antecedentes dela na política (é muito importante ver se a pessoa já teve uma participação na política ou tem alguma noção de administração), para ver se ela fez uma boa governança. Aconselho que vocês eliminem os candidatos que só estão se candidatando por pura publicidade, só para aparecer mesmo ou aproveitar uma imagem pública para se elegerem. São os chamados “candidatos artistas”.
 Lembrem-se que são eles que vão comandar sua cidade nos próximos 4 anos. São eles que podem salvar ou acabar com a nossa cidade nos próximos anos. Não se deixem levar pelas conversinhas, pelas fofocas do vizinho, pelo marketing barato. Pensem, pesquisem, analisem os candidatos. Tenha a certeza de que seu candidato vai fazer a diferença.
 Principalmente nós, de cidades pequenas, temos que tomar cuidado em quem votar, pois muitos candidatos acham que só porque somos a população de uma cidade pequena, devem nos dar uma atenção menor. Não só para o povo, mas também para a cidade. Não podemos eleger um candidato que acha que cidade pequena merece investimento pequeno. Muitas das cidades do interior têm problemas de cidade grande. Por isso, merecemos investimentos e tratamentos iguais aos das cidades grandes. Precisamos de alguém que melhore essa cidade amada. Que nos dê uma educação melhor, arrume nossas ruas, se preocupe com a sua população. E agindo assim que melhoramos o nosso mundo.
 Você conhece bem o histórico do seu candidato? Tem certeza de que ele é a pessoa certa para a nossa cidade? Sabe quais são os planos políticos dele e o que ele pretende fazer pela nossa cidade? Tomara que a resposta seja sim.
 Conselho: Nunca, mais nunca mesmo vote por impulso. Não é um impulso que salvará sua cidade.